segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Segurança Social - 1

Dirigi-me aos serviços da Segurança Social, algures no Areeiro, para entregar a baixa da minha mulher.

Melhor assim, do que meter aquele envelope manhoso num marco do correio, porque evitamos uma, mais do que certa, carta de volta a dizer que faltam documentos ou qualquer coisa parecida.

É impressionante e desesperante a falta de profissionalismo com que o cidadão se depara neste sítio.

É desanimador perceber que este país não funciona por causa de burocracias estúpidas que nos são impostas e que não levam a lado nenhum.

É de pensar duas vezes quando percebemos que estamos metidos no meio duma fila onde, das 50 pessoas que contei, cinco (no máximo 7) serão verdadeiramente cá do burgo, ao contrário da restante populaça que se dividia entre indianos, ciganos, gente oriunda do leste da Europa e da América do Sul e africanos retintos.

Realmente, temos, mesmo, que ser uns gajos porreiros para andar a pagar a gente que não faz a ponta dum corno por este país e que, bem pelo contrário, vivem, feitos parasitas, à nossa custa.

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