Com os meus agradecimentos, "Há mesmo eleições nos EUA", por Jorge Ferreira, Tomar Partido.
Há boas razões para se acompanhar as eleições presidenciais americanas quase como se fossem as nossas. A primeira é clássica: o Presidente dos EUA mexe com a política internacional do mundo inteiro e diz-nos, por isso, respeito a todos. A segunda é especial: a política portuguesa está tão depressiva que é uma tentação irresistível debater Obama, McCain, Palin e Hillary. Aqui, estamos claramente num nível superior de política.
Olhamos as Convenções aclamatórias dos Democratas e dos Republicanos quiçá com mais interesse do que alguns Congressos de partidos domésticos. Discutimos apaixonadamente até ao pormenor as diferenças e as ideias dos candidatos. Quando regressamos, por força do quotidiano, à nossa realidade vemos como tudo é realmente pequenino e desinteressante.
Apressadamente, demasiado apressadamente digo eu, Obama foi entronizado como sucessor de Bush. Mas não um sucessor qualquer. Ele foi eleito por quem escreve nos jornais e nos blogues como o paradigma do político novo que vai revolucionar a América, a política e o mundo. Nada de mais precipitado.
Quem vota são os americanos, não são os estrangeiros. McCain não é um menino de coro, mas uma raposa velha que sabe que é no dia das eleições que os resultados contam. E, por último, vem agora a senhora Palin baralhar ainda mais as contas. Contem com isso: nos EUA há mesmo eleições. E, pela primeira vez, McCain surge numa sondagem à frente de Obama. Nos EUA há mesmo eleições e, para a direita, há também esperança.
Jorge Ferreira
Nota: Agradeço ao João o amável convite para produzir qualquer coisa no Sempre a Produzir. Atrasado o faço e por isso me penitencio.
Há boas razões para se acompanhar as eleições presidenciais americanas quase como se fossem as nossas. A primeira é clássica: o Presidente dos EUA mexe com a política internacional do mundo inteiro e diz-nos, por isso, respeito a todos. A segunda é especial: a política portuguesa está tão depressiva que é uma tentação irresistível debater Obama, McCain, Palin e Hillary. Aqui, estamos claramente num nível superior de política.
Olhamos as Convenções aclamatórias dos Democratas e dos Republicanos quiçá com mais interesse do que alguns Congressos de partidos domésticos. Discutimos apaixonadamente até ao pormenor as diferenças e as ideias dos candidatos. Quando regressamos, por força do quotidiano, à nossa realidade vemos como tudo é realmente pequenino e desinteressante.
Apressadamente, demasiado apressadamente digo eu, Obama foi entronizado como sucessor de Bush. Mas não um sucessor qualquer. Ele foi eleito por quem escreve nos jornais e nos blogues como o paradigma do político novo que vai revolucionar a América, a política e o mundo. Nada de mais precipitado.
Quem vota são os americanos, não são os estrangeiros. McCain não é um menino de coro, mas uma raposa velha que sabe que é no dia das eleições que os resultados contam. E, por último, vem agora a senhora Palin baralhar ainda mais as contas. Contem com isso: nos EUA há mesmo eleições. E, pela primeira vez, McCain surge numa sondagem à frente de Obama. Nos EUA há mesmo eleições e, para a direita, há também esperança.
Jorge Ferreira
Nota: Agradeço ao João o amável convite para produzir qualquer coisa no Sempre a Produzir. Atrasado o faço e por isso me penitencio.
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