O Tango pediu uma bela sopa de nabiça e uma sandes, que, além de lhe provocar uma azia do caraças, o deixou algo perplexo e hesitante na forma como havia de degustar semelhante tijolo de três andares.
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Parece ser que o governo encomendou, directamente e sem recorrer a concurso público, dois estudos, sobre as tão faladas SCUTs, a uma empresa fundada por Vasco Gueifão, actual adjunto do Secretário de Estado das Obras Públicas.
As bancadas da oposição, nomeadamente PSD e CDS-PP, já andam num virote a exigir explicações por parte do governo mas acho que é à populaça que o executivo tem que prestar, duma forma clara e sem palavras caras que deixam o Zé Povinho todo baralhado, os devidos esclarecimentos, já que, afinal de contas, são os nossos impostos que pagam estas merdas.
Chamem-lhe lá como quiserem (ajuda, favorecimento, coincidência, luvas, etc, etc), mas a verdade é que cheira a uma tremenda vigarice!
Quanto a mim, já decidi… O meu próximo passo é ir às páginas amarelas procurar o endereço de EMail do xeque e dar-lhe a conhecer a minha data de aniversário, com a devida ressalva de que nem preciso de tanto.
O estudo indica que a qualidade e quantidade do esperma, bem como a mobilidade dos “bicharocos”, podem diminuir em quase 50% devido às ondas emitidas pelos telemóveis.
No lado direito da imagem, o ritmo cardíaco da cria. Do lado direito, o minusculo ser que já assumia, na altura, formas de embrião.
Ao ver as imagens, que se sucediam no monitor ligado àquele “aparelhometro”, senti-me, verdadeiramente e pela primeira vez, pai, e o olhar da minha mulher dizia tudo em relação aos seus sentimentos de mãe.
Num voo internacional, daqueles que demoram horas sem fim, o piloto pegou no microfone e informou os passageiros:
"Senhores passageiros, fala-lhes o comandante. Bem vindos ao nosso voo X7010, com destino a Qualquer Local.
A nossa viagem terá uma duração de aproximadamente 12 horas e voaremos a uma altitude de 1.600 metros."
Enfim... Todas aquelas coisas que o piloto comunica aos passageiros no início do voo.
Após o “discurso”, e plenamente convencido que já tinha desligado o microfone, o piloto espreguiça-se, demoradamente. Entre bocejos e suspiros, dá um grande peido, esfrega as mãos e comenta, animado, com o co-piloto:
"Agora, vou dar uma cagadinha e, depois, vou comer a hospedeira!"
No meio dos passageiros, a hospedeira, apercebendo-se do erro, ficou apavorada.
Largou as bandejas no meio do chão, entornou café por tudo o quanto era sítio e saiu disparada pelo corredor para desligar o microfone da cabina, saltando por cima de uma criança e distribuindo encontrões a quem lhe aparecia pela frente... Um verdadeiro caos.
Já na frente do avião, quase a chegar à cabina, tropeçou na bengala de uma velhinha que a amparou e disse, com uma voz amável:
"Caaaalma, minha filha. Não há pressa que ele primeiro ainda vai dar uma cagadinha!"
Os agentes de segurança estão descontentes e dizem que não há condições para fazer cumprir a lei.
Em causa está o decreto-lei 457/99 de 5 de Novembro que, sucintamente, diz que os agentes de segurança apenas podem fazer uso de armas de fogo em caso de perigo de vida.
Pergunto-me quem é que vai avaliar, no momento, se a vida do agente, ou de algum civil, está a ser ameaçada. Só mesmo o agente o pode fazer, e cabe a ele a decisão de empunhar a arma e disparar.
Convenhamos que pode ser uma decisão difícil de tomar, mas é algo que o agente tem que estar preparado para fazer numa fracção de segundo, senão corre o risco de ser ele a levar com um balázio ou de pôr em risco a vida de civis inocentes.
Parece que, segundo a mesma lei, o agente deve pedir autorização ao superior hierárquico envolvido na acção antes de agir.
Ou seja, naqueles momentos em que corre o risco de ser atacado, o agente deve pedir uma pausa ao transgressor, agarrar no telemóvel e, com a devida calma, explicar ao superior a situação.
“O que acha, meu chefe? Posso abrir fogo sobre este fulano ou arrisco a levar com uns anitos de cadeia?”
Mas a lei em Portugal é assim mesmo...
Esperem que os gatunos disparem primeiro para, depois, poderem actuar em legítima defesa.