O Tango pediu uma bela sopa de nabiça e uma sandes, que, além de lhe provocar uma azia do caraças, o deixou algo perplexo e hesitante na forma como havia de degustar semelhante tijolo de três andares.

Parece ser que o governo encomendou, directamente e sem recorrer a concurso público, dois estudos, sobre as tão faladas SCUTs, a uma empresa fundada por Vasco Gueifão, actual adjunto do Secretário de Estado das Obras Públicas.
As bancadas da oposição, nomeadamente PSD e CDS-PP, já andam num virote a exigir explicações por parte do governo mas acho que é à populaça que o executivo tem que prestar, duma forma clara e sem palavras caras que deixam o Zé Povinho todo baralhado, os devidos esclarecimentos, já que, afinal de contas, são os nossos impostos que pagam estas merdas.
Chamem-lhe lá como quiserem (ajuda, favorecimento, coincidência, luvas, etc, etc), mas a verdade é que cheira a uma tremenda vigarice!



Quanto a mim, já decidi… O meu próximo passo é ir às páginas amarelas procurar o endereço de EMail do xeque e dar-lhe a conhecer a minha data de aniversário, com a devida ressalva de que nem preciso de tanto.
O estudo indica que a qualidade e quantidade do esperma, bem como a mobilidade dos “bicharocos”, podem diminuir em quase 50% devido às ondas emitidas pelos telemóveis.
Deixo, aqui, uma sugestão ao Sr. Ministro das Obras Públicas, Mário Lino, depois da infeliz declaração de que o possível pagamento de taxas noutras SCUTs, além das já anunciadas, seria entendido como um sinal de desenvolvimento.
No lado direito da imagem, o ritmo cardíaco da cria. Do lado direito, o minusculo ser que já assumia, na altura, formas de embrião.
Ao ver as imagens, que se sucediam no monitor ligado àquele “aparelhometro”, senti-me, verdadeiramente e pela primeira vez, pai, e o olhar da minha mulher dizia tudo em relação aos seus sentimentos de mãe.
Independentemente da opinião que tenhamos sobre o alemão, uma coisa é certa: o rapaz percebe de condução e provou, ao longo da carreira, ser um excelente piloto, apesar de alguns episódios que tenham merecido nota negativa.
Quanto a Alonso, com a confirmada mudança de equipa, vai ter a oportunidade de se afirmar, definitivamente, como piloto de primeira linha e provar aos mais cépticos que possui os verdadeiros dotes de condução inerentes a um campeão.
De acordo com o jornal Público, o manda chuva da Prevenção Rodoviária Portuguesa, Carlos Barbosa, vai recorrer aos tribunais para pedir uma indemnização ao Estado por causa do corte de verbas decretado pelo governo em 2005.
Pequenos grandes detalhes do país vizinho, como as redes viária e ferroviária ou o parque automóvel, são, também, superiores às de Portugal, o que, também, dá que pensar.Num voo internacional, daqueles que demoram horas sem fim, o piloto pegou no microfone e informou os passageiros:
"Senhores passageiros, fala-lhes o comandante. Bem vindos ao nosso voo X7010, com destino a Qualquer Local.
A nossa viagem terá uma duração de aproximadamente 12 horas e voaremos a uma altitude de 1.600 metros."
Enfim... Todas aquelas coisas que o piloto comunica aos passageiros no início do voo.
Após o “discurso”, e plenamente convencido que já tinha desligado o microfone, o piloto espreguiça-se, demoradamente. Entre bocejos e suspiros, dá um grande peido, esfrega as mãos e comenta, animado, com o co-piloto:
"Agora, vou dar uma cagadinha e, depois, vou comer a hospedeira!"
No meio dos passageiros, a hospedeira, apercebendo-se do erro, ficou apavorada.
Largou as bandejas no meio do chão, entornou café por tudo o quanto era sítio e saiu disparada pelo corredor para desligar o microfone da cabina, saltando por cima de uma criança e distribuindo encontrões a quem lhe aparecia pela frente... Um verdadeiro caos.
Já na frente do avião, quase a chegar à cabina, tropeçou na bengala de uma velhinha que a amparou e disse, com uma voz amável:
"Caaaalma, minha filha. Não há pressa que ele primeiro ainda vai dar uma cagadinha!"
Os agentes de segurança estão descontentes e dizem que não há condições para fazer cumprir a lei.
Em causa está o decreto-lei 457/99 de 5 de Novembro que, sucintamente, diz que os agentes de segurança apenas podem fazer uso de armas de fogo em caso de perigo de vida.
Pergunto-me quem é que vai avaliar, no momento, se a vida do agente, ou de algum civil, está a ser ameaçada. Só mesmo o agente o pode fazer, e cabe a ele a decisão de empunhar a arma e disparar.
Convenhamos que pode ser uma decisão difícil de tomar, mas é algo que o agente tem que estar preparado para fazer numa fracção de segundo, senão corre o risco de ser ele a levar com um balázio ou de pôr em risco a vida de civis inocentes.
Parece que, segundo a mesma lei, o agente deve pedir autorização ao superior hierárquico envolvido na acção antes de agir.
Ou seja, naqueles momentos em que corre o risco de ser atacado, o agente deve pedir uma pausa ao transgressor, agarrar no telemóvel e, com a devida calma, explicar ao superior a situação.
“O que acha, meu chefe? Posso abrir fogo sobre este fulano ou arrisco a levar com uns anitos de cadeia?”
Mas a lei em Portugal é assim mesmo...
Esperem que os gatunos disparem primeiro para, depois, poderem actuar em legítima defesa.












