Apesar de estar algo (pouco) envolvido, não gosto de política nem de "politiquices".
Há, no entanto, certas conductas facciosas e perfeitamente anormais que me deixam melindrado e danado.
Política não é só o que, diariamente, nos é dado a conhecer nos espaços informativos das televisões; Política é, também e sobretudo, o que se passa (e que, muitas vezes, não vemos) no dia-a-dia da sociedade.
Política e "politiquices" é o que se passa, por exemplo, em algumas empresas públicas.
As mudanças de governo e de gestão nas câmaras municipais levam, na maioria das vezes, a profundas alterações e à apresentação de novas caras nos conselhos de administração.
Honestamente, claro está que, se fôsse comigo, também eu iria querer estar rodeado de pessoas da minha confiança, mas teriam que ser pessoas trabalhadoras, despachadas e pouco burocráticas, capazes de demonstrar que, apesar das diferentes cores políticas, todos os elementos duma empresa conseguem remar na mesma direcção.
Infelizmente, nem sempre isto acontece; Em muitos casos, talvez demais, assistimos à derrocada de todo um trabalho feito anteriormente, fruto duma política baseada no "encosta e põe na prateleira".
De há uns anos a esta parte, fala-se muito em "jobs for the boys".
Que sejam, ao menos, "boys and girls" competentes!
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