Apesar do executivo do Sr. Sócrates passar a vida a dizer que não vai haver aumento de impostos, a populaça mais atenta às notícias já tinha, de alguma maneira, percebido que isso não passava de mais uma laracha.
A confirmação chegou pelo próprio Ministro das Finanças, durante a apresentação das linhas mestras do PEC, que reconheceu que a redução fiscal vai obrigar muitos contribuintes a um esforço adicional na hora de pagar os seus impostos.
Sem adiantar valores, o ministro revelou que uma das medidas passa por um tecto máximo para os montantes dos benefícios e deduções fiscais de que os contribuintes poderão beneficiar, sendo que os escalões mais baixos não serão afectados, os intermédios vão sentir algum efeito e os mais elevados levarão com o bordão da justiça, no que Teixeira dos Santos apelida de esforço redistributivo, ou seja, a aplicação da célebre frase “os ricos que paguem a crise”.
Aparte da célebre frase, ficamos, assim, a saber que vamos estar sujeitos a menos benefícios fiscais, o que quer dizer que, na hora de devolver à populaça aqueles euros que lhe são devidos, e que tanto jeito dão, o estado vai reter mais do que era costume até agora.
Há, também, uma excepção à regra do “não aumentamos os impostos”, uma vez que a populaça que tenha rendimentos acima dos 150.000 euros anuais fica sujeita a uma nova taxa de IRS de 45%.
Contra a populaça vem, também, o compromisso de, até 2013, não nivelar os salários à inflação, por outras palavras, os aumentos serão sempre abaixo da inflação, por outras palavras, menos poder de compra, por outras palavras, a populaça continua a ser a eterna fecundada.
Mas nem tudo é mau e, no meio de tanta turbulência pensante, alguém do executivo deve ter percebido, e, sobretudo, fazer perceber, que a treta do TGV era algo que estava a provocar uma tremenda comichão em muitos comuns cidadãos.
Assim sendo, ficou decidido que a construção das linhas de altíssima velocidade entre Lisboa e o Porto e entre o Porto e a cidade espanhola de Vigo fica adiada por dois anos.
A desculpa para esta mudança de estratégia, já que o executivo fazia finca pé em relação ao TGV, é de que o governo quer ter um Plano de Estratégia e Crescimento credível e que gere confiança na capacidade cá do burgo em levar a cabo um esforço de consolidação.
Balelas discursantes, para ficar bem na fotografia, de quem não quer assumir que percebeu que fez merda ou, quiçá, resultantes de alguns açoites vindos lá dos lados de Bruxelas.
Tenhamos confiança, ó populaça cá do burgo, porque pode muito bem dar-se o caso deste governo ser levado por uma qualquer inundação imprevista, motivando, assim, uma reestruturação mais limpa e clara deste cantinho à beira mar plantado.
A confirmação chegou pelo próprio Ministro das Finanças, durante a apresentação das linhas mestras do PEC, que reconheceu que a redução fiscal vai obrigar muitos contribuintes a um esforço adicional na hora de pagar os seus impostos.
Sem adiantar valores, o ministro revelou que uma das medidas passa por um tecto máximo para os montantes dos benefícios e deduções fiscais de que os contribuintes poderão beneficiar, sendo que os escalões mais baixos não serão afectados, os intermédios vão sentir algum efeito e os mais elevados levarão com o bordão da justiça, no que Teixeira dos Santos apelida de esforço redistributivo, ou seja, a aplicação da célebre frase “os ricos que paguem a crise”.
Aparte da célebre frase, ficamos, assim, a saber que vamos estar sujeitos a menos benefícios fiscais, o que quer dizer que, na hora de devolver à populaça aqueles euros que lhe são devidos, e que tanto jeito dão, o estado vai reter mais do que era costume até agora.
Há, também, uma excepção à regra do “não aumentamos os impostos”, uma vez que a populaça que tenha rendimentos acima dos 150.000 euros anuais fica sujeita a uma nova taxa de IRS de 45%.
Contra a populaça vem, também, o compromisso de, até 2013, não nivelar os salários à inflação, por outras palavras, os aumentos serão sempre abaixo da inflação, por outras palavras, menos poder de compra, por outras palavras, a populaça continua a ser a eterna fecundada.
Mas nem tudo é mau e, no meio de tanta turbulência pensante, alguém do executivo deve ter percebido, e, sobretudo, fazer perceber, que a treta do TGV era algo que estava a provocar uma tremenda comichão em muitos comuns cidadãos.
Assim sendo, ficou decidido que a construção das linhas de altíssima velocidade entre Lisboa e o Porto e entre o Porto e a cidade espanhola de Vigo fica adiada por dois anos.
A desculpa para esta mudança de estratégia, já que o executivo fazia finca pé em relação ao TGV, é de que o governo quer ter um Plano de Estratégia e Crescimento credível e que gere confiança na capacidade cá do burgo em levar a cabo um esforço de consolidação.
Balelas discursantes, para ficar bem na fotografia, de quem não quer assumir que percebeu que fez merda ou, quiçá, resultantes de alguns açoites vindos lá dos lados de Bruxelas.
Tenhamos confiança, ó populaça cá do burgo, porque pode muito bem dar-se o caso deste governo ser levado por uma qualquer inundação imprevista, motivando, assim, uma reestruturação mais limpa e clara deste cantinho à beira mar plantado.
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