Esta coisa dos aspirantes a titulares de carta de condução terem que completar 1.000 quilómetros tem causado alguma celeuma, a meu ver desnecessária.
Logicamente, quantos mais quilómetros forem feitos pelo aluno atrás do volante, melhor.
No entanto, deverão ser quilómetros produtivos ou o aluno arrisca-se a ser mais um candidato a ouvir a célebre frase “carta que saiu na Farinha Amparo”.
Mil quilómetros sim, mas que contemplem, por exemplo, algumas situações de emergência, como travagens a fundo ou sentir um carro a derrapar devido ao piso molhado.
Conduzir dentro da cidade é algo que se vai aprendendo com a experiência, mas conduzir em auto-estrada é algo que nem todos os encartados sabem fazer ou fazem com frequência, de modo a adquirir essa mesma experiência.
É bom ter em conta que, em cidade, alguns erros de pouca monta são perfeitamente toleráveis e levam à tal experiência.
Afinal de contas, na altura de arrumar o carro, os pára-choques servem para algo mais do que meros elementos estéticos ou aerodinâmicos.
Em auto-estrada, pelo contrário, um pequeno erro pode resultar na “morte do artista”.
Tive a sorte de ter um pai que me ensinou muito sobre condução, de modo a, com doze anos, guiar perfeitamente e de ir aperfeiçoando esses conhecimentos até ao dia de ter a carta e poder, finalmente, conduzir legalmente.
Tive a sorte de aprender a guiar num Austin Cambridge, uma “coisa” que pouca gente conhece mas que era o carro ideal, uma vez que não tinha direcção assistida, ABS ou, sequer, mudanças sincronizadas, obrigando a recorrer à chamada “dupla” para passar de segunda para primeira, coisa que tenho a certeza que muitos instrutores da nossa praça nem fazem ideia do que é.
Ou seja, sou daqueles que acha perfeitamente ridículo e, sobretudo, errado ver um Audi A3 ou um BMW 320d servirem como viaturas de instrução.
Viatura de aprendizagem ou quantidade de quilómetros feitos antes de tirar a carta aparte, há algo que nunca me vou esquecer enquanto estiver apto para conduzir:
Tendo consciência das aptidões do filho para guiar, o meu pai deixou-me, desde logo, o aviso de que não julgasse que já sabia tudo e que, antes de ter a percepção do que era controlar um carro ou quais as potencialidades do mesmo, teria que passar por meia dúzia de sustos.
Acreditem, estimados leitores do Sempre a Produzir, o Senhor Gonçalves tinha, e tem, toda a razão.
Logicamente, quantos mais quilómetros forem feitos pelo aluno atrás do volante, melhor.
No entanto, deverão ser quilómetros produtivos ou o aluno arrisca-se a ser mais um candidato a ouvir a célebre frase “carta que saiu na Farinha Amparo”.
Mil quilómetros sim, mas que contemplem, por exemplo, algumas situações de emergência, como travagens a fundo ou sentir um carro a derrapar devido ao piso molhado.
Conduzir dentro da cidade é algo que se vai aprendendo com a experiência, mas conduzir em auto-estrada é algo que nem todos os encartados sabem fazer ou fazem com frequência, de modo a adquirir essa mesma experiência.
É bom ter em conta que, em cidade, alguns erros de pouca monta são perfeitamente toleráveis e levam à tal experiência.
Afinal de contas, na altura de arrumar o carro, os pára-choques servem para algo mais do que meros elementos estéticos ou aerodinâmicos.
Em auto-estrada, pelo contrário, um pequeno erro pode resultar na “morte do artista”.
Tive a sorte de ter um pai que me ensinou muito sobre condução, de modo a, com doze anos, guiar perfeitamente e de ir aperfeiçoando esses conhecimentos até ao dia de ter a carta e poder, finalmente, conduzir legalmente.
Tive a sorte de aprender a guiar num Austin Cambridge, uma “coisa” que pouca gente conhece mas que era o carro ideal, uma vez que não tinha direcção assistida, ABS ou, sequer, mudanças sincronizadas, obrigando a recorrer à chamada “dupla” para passar de segunda para primeira, coisa que tenho a certeza que muitos instrutores da nossa praça nem fazem ideia do que é.
Ou seja, sou daqueles que acha perfeitamente ridículo e, sobretudo, errado ver um Audi A3 ou um BMW 320d servirem como viaturas de instrução.
Viatura de aprendizagem ou quantidade de quilómetros feitos antes de tirar a carta aparte, há algo que nunca me vou esquecer enquanto estiver apto para conduzir:
Tendo consciência das aptidões do filho para guiar, o meu pai deixou-me, desde logo, o aviso de que não julgasse que já sabia tudo e que, antes de ter a percepção do que era controlar um carro ou quais as potencialidades do mesmo, teria que passar por meia dúzia de sustos.
Acreditem, estimados leitores do Sempre a Produzir, o Senhor Gonçalves tinha, e tem, toda a razão.
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