terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Reforma

De acordo com um estudo, hoje revelado, a populaça mais velhota cá do burgo usufrui, depois duma vida de trabalho, de pensões que se enquadram entre as mais baixas da Europa, a seguir à Hungria e à República Checa.

Logicamente, não se pode fazer deste estudo um exemplo para toda a populaça, mas a realidade é que ouvimos, frequentemente, os idosos alemães, belgas ou ingleses a falarem duma certa qualidade de vida que inclui ginásios, almoçaradas com os amigos, uma carripana um pouco melhor do que tinham até então, capacidade financeira para, eventualmente, apoiar os descendentes e viagens, entre outros aspectos.

Ao contrário destes bons exemplos europeus e da China, onde, por incrível que pareça, a maioria da populaça passa a ter uma vida melhor, a maioria da populaça nacional tem um certo receio de chegar à idade da reforma, uma vez que esta é, muitas vezes, associada, e com razão, a um decréscimo dos rendimentos que implica um nível de vida mais baixo ou dificuldades financeiras que são, por sua vez, associadas a aspectos como velhice, abandono, doença e morte.

Com a populaça cá do burgo a ficar cada vez mais envelhecida, o nosso país tem, assim, os reformados mais pessimistas da Europa e uma população activa que vai pelo mesmo caminho, já que considera que as pensões futuras serão insuficientes para fazer face às suas necessidades do dia a dia.

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