quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Los profesionales de la medicina

A aversão que a bófia cá do burgo tem vindo a desenvolver às matrículas espanholas pode vir a ter consequências negativas para a populaça do nosso pequeno país, já que os milhares de médicos e enfermeiros do país vizinho que trabalham em Portugal estão fartos de serem perseguidos e multados e ameaçam com manifestações e greves, caso a polémica persista.

Até certo ponto, têm razão, já que é uma situação que não se entende quando inserida no contexto do que deveria ser o espaço único europeu, com a tal livre circulação de pessoas e bens.

Por outro lado, os profissionais espanhóis que trabalham cá no burgo têm que entender que, primeiro, a economia portuguesa está de rastos e que todo e qualquer euro extra que possa ir para os cofres do estado é bem vindo e, segundo, esta actuação da polícia portuguesa serve, sobretudo, para mostrar serviço e cair nas boas graças do ministério que a tutela, para que possam reivindicar mais efectivos e meios.

Uma referência à possível greve e às manifestações para vos dizer, caríssimos médicos e enfermeiros espanhóis, que vão, com certeza, encontrar muita gente que vos irá apoiar na Vossa digníssima causa, nomeadamente todos os cidadãos cá do burgo que encontraram em alguns de vós um médico de família ou um profissional nas poucas urgências que se mantêm abertas nos hospitais nacionais, à falta de médicos e enfermeiros lusos.

1 comentário:

Mac Adame disse...

Já não basta à quadrilha de ladrões que tomou conta do país assaltar os portugueses. Agora também se dedica a roubar estrangeiros. Linda imagem que estes néscios dão do país, e tudo por meia dúzia de tostões. Aliás, acho que estes criminosos, por um euro, até a mãe vendiam.

Concordando com quase tudo o que é dito no "post" (só um imbecil não concordaria), só há uma frase que eu não percebo e deve ter sido "gaffe": "Até certo ponto, têm razão". Que têm razão, ninguém de boa fé pode duvidar. Agora, até certo ponto? Até certo ponto, não. Têm TODA a razão! E não têm que entender coisíssima nenhuma. Ninguém é obrigado a entender medidas abjectas destes criminosos que operam legalmente em Portugal: governo, polícia, etc. É chamar a ETA, que até eu, quando puder, lhes dou uma ajuda. A única maneira de limpar esses animais é à bomba.