Nos últimos dias, têm sido vários os órgãos de comunicação social que não têm deixado passar despercebida a triste realidade das classes baixa e média cá do burgo.
O aumento do desemprego e a forma, leviana e estupidamente fácil, de aquisição de linhas de crédito para os mais diversos fins, têm contribuído para as estatísticas que revelam que dois milhões de cidadãos vivem na pobreza.
Ou seja, 20% da populaça nacional, contra os 16% da média europeia, o que coloca o burgo, mais uma vez, no “top ten” dos estados membros mais pobretanas.
Diz a definição técnica que é considerado pobre quem tem rendimentos inferiores a 60% do vencimento médio auferido por metade da populaça, o que, no caso cá do burgo, deverá corresponder a cerca de 360 euros.
Essa faixa da populaça são aqueles que poderemos considerar como verdadeiramente pobres e é difícil, muito difícil, imaginar ou tentar perceber como é que se consegue viver com tão reduzida quantidade de euros.
No entanto, e voltando atrás, a própria da chamada classe média começa a ter sérios problemas para aguentar a vida do dia a dia e para honrar responsabilidades financeiras, assumidas num passado recente com a esperança de que a situação económica do país viesse a melhorar, fruto de perda de emprego ou de actividades profissionais mal remuneradas face ao aumento constante do custo de vida que levam a que 14% da populaça que trabalha esteja em risco de pobreza.
Diz quem lida, no terreno, com estas situações que o número de pedidos de ajuda, por parte de populaça que, vencendo o pudor, aceita que não tem outro remédio senão recorrer à ajuda de determinadas instituições de beneficência, tem vindo a crescer.
Diz quem lida, no terreno, com esta realidade que o fosso entre os 20% de cidadãos que detêm 80% da riqueza nacional e a restante populaça, aliado a uma desigualdade social resultante de ganhos, por parte do grupo com mais rendimentos, sete vezes superiores em relação aos menos afortunados, levam a que a chamada classe média tenda a desaparecer.
Há, no entanto, quem ache, na minha modesta opinião com uma exagerada dose de lirismo, que o burgo se pode aproximar do desenvolvimento dos quinze países mais ricos da Europa já em 2013, ou seja, daqui a uns parcos cinco anos e uns meses.
Diz o lírico que o próximo quadro comunitário de apoio, que poderá bem ser o último de que o burgo irá beneficiar, é uma excelente oportunidade não apenas para gastar dinheiro mas, também, para mobilizar a sociedade civil e os agentes económicos.
A sociedade civil agradece as palavras de ânimo e apoio, certamente proferidas perante uma plateia composta por cidadãos pertencentes aos tais 20% que detêm os tais 80% da riqueza nacional, mas prefere mais uns euros no bolso, de modo a chegar ao fim do mês sem ter a triste sensação de estar com a corda enrolada à volta da garganta, e uma curta explicação sobre como gastar dinheiro que não tem.
O aumento do desemprego e a forma, leviana e estupidamente fácil, de aquisição de linhas de crédito para os mais diversos fins, têm contribuído para as estatísticas que revelam que dois milhões de cidadãos vivem na pobreza.
Ou seja, 20% da populaça nacional, contra os 16% da média europeia, o que coloca o burgo, mais uma vez, no “top ten” dos estados membros mais pobretanas.
Diz a definição técnica que é considerado pobre quem tem rendimentos inferiores a 60% do vencimento médio auferido por metade da populaça, o que, no caso cá do burgo, deverá corresponder a cerca de 360 euros.
Essa faixa da populaça são aqueles que poderemos considerar como verdadeiramente pobres e é difícil, muito difícil, imaginar ou tentar perceber como é que se consegue viver com tão reduzida quantidade de euros.
No entanto, e voltando atrás, a própria da chamada classe média começa a ter sérios problemas para aguentar a vida do dia a dia e para honrar responsabilidades financeiras, assumidas num passado recente com a esperança de que a situação económica do país viesse a melhorar, fruto de perda de emprego ou de actividades profissionais mal remuneradas face ao aumento constante do custo de vida que levam a que 14% da populaça que trabalha esteja em risco de pobreza.
Diz quem lida, no terreno, com estas situações que o número de pedidos de ajuda, por parte de populaça que, vencendo o pudor, aceita que não tem outro remédio senão recorrer à ajuda de determinadas instituições de beneficência, tem vindo a crescer.
Diz quem lida, no terreno, com esta realidade que o fosso entre os 20% de cidadãos que detêm 80% da riqueza nacional e a restante populaça, aliado a uma desigualdade social resultante de ganhos, por parte do grupo com mais rendimentos, sete vezes superiores em relação aos menos afortunados, levam a que a chamada classe média tenda a desaparecer.
Há, no entanto, quem ache, na minha modesta opinião com uma exagerada dose de lirismo, que o burgo se pode aproximar do desenvolvimento dos quinze países mais ricos da Europa já em 2013, ou seja, daqui a uns parcos cinco anos e uns meses.
Diz o lírico que o próximo quadro comunitário de apoio, que poderá bem ser o último de que o burgo irá beneficiar, é uma excelente oportunidade não apenas para gastar dinheiro mas, também, para mobilizar a sociedade civil e os agentes económicos.
A sociedade civil agradece as palavras de ânimo e apoio, certamente proferidas perante uma plateia composta por cidadãos pertencentes aos tais 20% que detêm os tais 80% da riqueza nacional, mas prefere mais uns euros no bolso, de modo a chegar ao fim do mês sem ter a triste sensação de estar com a corda enrolada à volta da garganta, e uma curta explicação sobre como gastar dinheiro que não tem.
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