A vitória de Luís Felipe Menezes nas directas do PSD pode, muito bem, abrir um novo capítulo na história do partido, ao deixar, desde já, bem claro que, venham de lá os “barões” (acho piada à nomenclatura) que vierem, o novo manda chuva irá buscar a força e os votos de que necessita às bases do partido, e o seu discurso, mais directo, acutilante e provocador, não deverá passar em claro nem deixar ninguém indiferente.
Na minha modesta opinião, Marques Mendes saiu derrotado, neste segundo confronto que teve com Menezes, fruto, especialmente, do pouco carisma de líder que apresentou enquanto líder do PSD, traduzido numa clara falta de capacidade para levar o partido a fazer uma verdadeira oposição ao governo de Sócrates.
Como sempre sucede, nestas coisas de eleições partidárias, as opiniões sobre os resultados aparecem de todos os quadrantes e para todos os gostos da populaça cá do burgo.
Francisco Anacleto Louçã diz que a eleição de Menezes é uma prova da crise do sistema político e da sua vulnerabilidade ao populismo, tomando como certo que a nova liderança laranja não vai trazer grandes surpresas.
Pela parte do CDS-PP, Nuno Melo considerou que é indiferente quem está à frente do destino do PSD, alvitrando, ainda, que o partido nunca dependeu dos laranjas para nada, afirmação, quanto a mim, algo duvidosa, e que cada qual sabe de si.
Declarações aparte, é bom que os lideres centristas não se esqueçam que, em inúmeras ocasiões, muitos foram os militantes do partido que cederam o chamado voto útil ao PSD.
À esquerda, Jerónimo de Sousa não comentou a vitória de Menezes, mas lá foi dizendo que o problema do PSD é que viu o seu espaço ser ocupado pelo Partido Socialista, o que o deixa sem grandes margens de manobra.
Mário Soares emitiu, talvez, a opinião mais “engraçada”, ao afirmar que o que aconteceu no PSD foi uma desgraça.
Devo ser mesmo lerdo de ideias, nestas coisas de politiquices cá do burgo, porque não consigo descortinar a profundidade e o sentido das afirmações deste socialista convicto, ao dizer que o sucedido não lhe agrada e que se o governo não tem uma oposição forte pode fazer o que bem lhe apetecer e dizer que não tem alternativa.
Ora, tendo em conta as convicções de Soares, digo eu que socialistas e de acordo com as políticas deste governo, há qualquer coisa que me escapa e o antiquado socialista até devia estar contente com a tal “desgraça” alheia.
Uma última nota para as declarações de Santana Lopes, que considera a vitória de Menezes significativa e importante, por quem ganhou e por quem perdeu, numa clara referência ao resultado negativo alcançado pela ala dos tais “barões”.
Na minha modesta opinião, Marques Mendes saiu derrotado, neste segundo confronto que teve com Menezes, fruto, especialmente, do pouco carisma de líder que apresentou enquanto líder do PSD, traduzido numa clara falta de capacidade para levar o partido a fazer uma verdadeira oposição ao governo de Sócrates.
Como sempre sucede, nestas coisas de eleições partidárias, as opiniões sobre os resultados aparecem de todos os quadrantes e para todos os gostos da populaça cá do burgo.
Francisco Anacleto Louçã diz que a eleição de Menezes é uma prova da crise do sistema político e da sua vulnerabilidade ao populismo, tomando como certo que a nova liderança laranja não vai trazer grandes surpresas.
Pela parte do CDS-PP, Nuno Melo considerou que é indiferente quem está à frente do destino do PSD, alvitrando, ainda, que o partido nunca dependeu dos laranjas para nada, afirmação, quanto a mim, algo duvidosa, e que cada qual sabe de si.
Declarações aparte, é bom que os lideres centristas não se esqueçam que, em inúmeras ocasiões, muitos foram os militantes do partido que cederam o chamado voto útil ao PSD.
À esquerda, Jerónimo de Sousa não comentou a vitória de Menezes, mas lá foi dizendo que o problema do PSD é que viu o seu espaço ser ocupado pelo Partido Socialista, o que o deixa sem grandes margens de manobra.
Mário Soares emitiu, talvez, a opinião mais “engraçada”, ao afirmar que o que aconteceu no PSD foi uma desgraça.
Devo ser mesmo lerdo de ideias, nestas coisas de politiquices cá do burgo, porque não consigo descortinar a profundidade e o sentido das afirmações deste socialista convicto, ao dizer que o sucedido não lhe agrada e que se o governo não tem uma oposição forte pode fazer o que bem lhe apetecer e dizer que não tem alternativa.
Ora, tendo em conta as convicções de Soares, digo eu que socialistas e de acordo com as políticas deste governo, há qualquer coisa que me escapa e o antiquado socialista até devia estar contente com a tal “desgraça” alheia.
Uma última nota para as declarações de Santana Lopes, que considera a vitória de Menezes significativa e importante, por quem ganhou e por quem perdeu, numa clara referência ao resultado negativo alcançado pela ala dos tais “barões”.
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