terça-feira, 11 de agosto de 2009

O crime da propagação

Num curto espaço de tempo, e tal como tinha sido apregoado por um alto carola responsável pela saúde cá do burgo, o número de infectados pelo vírus da Gripe A aumentou de forma assustadora, ainda que não se tenha chagado, por agora, ao nível de pandemia tão temido pelas autoridades e pela populaça cá do burgo.

Casos houve, e, pelos vistos, continuam a haver, que levaram a Ministra da Saúde, Ana Jorge, a acusar alguma populaça contagiada, em risco de, ou com familiares infectados, de terem um comportamento anti-social e de manterem os seus hábitos diários ou irem a certos locais numa de contagiar outros cidadãos e contribuir, desta forma, para a propagação da doença.

No meio de tantos casos divulgados diariamente nos órgãos de comunicação social, lembro-me de comentar a falta de bom senso – vulgo verdadeira cretinice – de uns pais que, regressados duma viagem ao México, não tomaram as devidas providências e mantiveram a criança no infantário, sem sequer avisar que tinham estado no país onde, precisamente, a Gripe A teve a sua origem.

A ministra até é capaz de ter alguma, ou muita, razão ao fazer semelhantes, e tão preocupantes, acusações e resta saber até que ponto é que as autoridades estão preparadas para levar a tribunal alguém suspeito de cometer semelhante crime que pode levar a uma condenação que pode ir, segundo a lei cá do burgo, até aos oito anos de prisão.

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