Devem ter sido estas as palavras, plenas de mordomia e boa educação, que o major Reinado proferiu antes de sair pela porta principal da prisão de Becora, ao ver que o resto dos reclusos estava cheio de pressa para porem as patas fora do recinto fechado.
quinta-feira, 31 de agosto de 2006
Abre-te Sésamo
Devem ter sido estas as palavras, plenas de mordomia e boa educação, que o major Reinado proferiu antes de sair pela porta principal da prisão de Becora, ao ver que o resto dos reclusos estava cheio de pressa para porem as patas fora do recinto fechado.
Há luz no fundo do túnel
Matemática básica e medição do tempo é coisa que não deve existir na cabeça do arquitecto/projectista/engenheiro que planeou semelhante obra.
Mais cinco anos? Porra!
Provérbios IV
- Cá se fazem, cá se pagam
- Onde mija um português, mijam logo dois ou três
- Quem é amigo de todos, não o é de ninguém
terça-feira, 29 de agosto de 2006
O que tem que ser tem muita força
90 e tal por cento acha que os ditos manuais são caros, enquanto que pouco mais que 5% acha razoável o preço e 1,6% acha que são baratos.
A nossa cria vai, a partir da próxima semana, para um berçário pelo qual, só de mensalidade, vamos ter que arrotar com 210 euros.
Ainda não tem manuais escolares, não fala (só palra e ainda não diz asneiras), até gosta que lhe mudem a fralda e vai dormir durante uma grande parte do tempo.
Ou seja, para as educadoras, o mais difícil poderá ser a hora de dar a sopa e aturar os breves momentos de berros estridentes antes de adormecer. Afinal de contas, coisa pouca.
A avaliar pelas informações que fomos recolhendo e as comparações que fomos fazendo com outros casais na mesma situação, os 210 euros são um valor bastante razoável e, até, ligeiramente abaixo do que é o normal. Mas, porra, são 210 euros!
Interrogo-me como é que famílias com recursos financeiros mais baixos que o nosso conseguem comportar este tipo de despesa e aguentar até ao fim do mês sem se privarem de outras coisas que fazem parte do dia-a-dia.
Tudo isto faz-me pensar no que diz a Constituição da República onde, em diversos capítulos e artigos, se podem ler proposições como “todos têm direito à educação e à cultura” ou “na realização da política de ensino incumbe ao Estado assegurar o ensino básico universal, obrigatório e gratuito, criar um sistema público e desenvolver o sistema geral de educação pré-escolar, garantir a educação permanente e eliminar o analfabetismo” ou, ainda, “o Estado criará uma rede de estabelecimentos públicos de ensino que cubra as necessidades de toda a população.”
Claro está que está salvaguardado o direito à criação de estabelecimentos de ensino particulares e de carácter cooperativista e, caso o cidadão optar pelo ensino privado, muitas vezes obrigado por causa das filas de espera que levam anos a satisfazer, azar o dele.
Provérbios III
- Junta-te aos bons, serás como eles; junta-te aos maus, serás pior do que eles
- Entre marido e mulher nunca metas a colher
- Quem não tem dinheiro não tem vícios
segunda-feira, 28 de agosto de 2006
Temos euros suficientes?
A Organização das Nações Unidas tem, na sua composição, uma série de países que têm milhentas razões para enviar tropas para o Líbano e que podem ganhar muito mais com essa situação do que Portugal. No entanto, não o fazem. Espertos…
Connosco as coisas funcionam de maneira diferente. A economia nacional está de rastos, mas Portugal tem que ficar bem na fotografia e, por isso, toca de gastar um dinheirão com o envio de 200 alminhas para ajudar à festa que se vive naquela região, em vez de aplicar semelhante pecúlio noutras causas bem mais nobres e de cariz verdadeiramente nacional.
Alguma razão mais forte e patriótica nos deve levar a enviar tropas para locais recônditos que nada têm, nem nunca tiveram, a ver com o nosso país, como, por exemplo, o desejo de voltar à época das conquistas.
Cabo Espichel
É lamentável, para dizer o mínimo, o estado de degradação a que se deixou chegar a Igreja de Nossa Senhora do Cabo e as duas filas de alojamentos existentes de cada lado da igreja, que compõem a chamada Casa dos Círios e que formam o Terreiro do Cabo Espichel.
Igreja de Nossa Senhora do Cabo
Casa dos Círios
É lamentável que a Câmara Municipal de Sesimbra não faça mais por um monumento histórico que atrai, por ano, milhares de turistas, nacionais e estrangeiros.
sábado, 12 de agosto de 2006
Português mais Português, não há
Ao vencer os 100 e os 200 metros, o exausto Francis passou a herói nacional, com direito a felicitações por parte do Presidente da República e do Ministro da Presidência.
Indigna-me o facto de considerarem herói nacional, e darem tanta notoriedade ao episódio, alguém que, conforme as minhas suspeitas noutro post, reside e trabalha (leia-se treina) permanentemente em Madrid e que, pelas declarações que ouvi na reportagem, deverá falar melhor o Castelhano que a língua da bandeira que tanto defende.
Ou seja, alguém que de Português nada tem.
sexta-feira, 11 de agosto de 2006
Férias
Mais importante que tudo: vou poder estar com as minhas mulheres 24 horas por dia e desfrutar, plenamente, da vida familiar e do crescimento da bebé.
Verdadeiramente chocante
Na minha modesta opinião, enfiar um tiro nos cornos, como sugerido no mail que me enviaram, a quem cometeu esta brutalidade, é pouco.
quinta-feira, 10 de agosto de 2006
Birra colectiva
Apesar de terem ganho, por 5 a 2, a uma equipa amadora holandesa, os jogadores foram repreendidos pelo técnico, que não gostou da exibição da equipa.
Feitos meninos mimados, decidiram não jantar com o mister, que deve ter ficado lixado com o facto de estar sozinho sentado à mesa, sem a companhia dos seus ilustres pupilos, e que o levou a demitir-se.
Provérbios II
RTC (Rádio Televisão Cubana)
Segundo o orgão informativo oficial do governo Cubano (Granma), as autoridades consideram que o conteúdo da programação atenta aos valores morais, culturais e patrióticos que sobressaem na televisão estatal cubana, ao mostrar a aparência do capitalismo, mensagens anti-cubanas e pornografia.
Ora, tendo em conta que o ordenado médio em Cuba anda à volta dos 15 euros mensais, o desgraçado do comum cidadão arrisca-se a ficar sem sete anos de ordenado, só porque quer ver umas gajas nuas no canal 18.
As contas da PJ
É sabido que o governo já veio dizer que vai reforçar as verbas destinadas à PJ e estamos todos bem cientes que reforço de verbas, seja para onde for, implica, normalmente, reforço da carga fiscal em cima do “portuguesinho”.
Por isso, é de louvar a decisão do Tribunal de Portimão, que ajuda o contribuinte e a PJ, ao decidir dar a 16 arguidos, envolvidos num processo de corrupção, a hipótese de se livrarem da cadeia (caso não lhes apeteça cumprir a pena de prisão efectiva) mediante o pagamento total de 149.500 euros à Polícia Judiciária.
Aproveitando o tema da PJ, e apesar da referida situação financeira, a actual direcção da PJ, com a concordância do ministro Alberto Costa, optou adquirir um equipamento que vai permitir vigiar, mais de perto, as comunicações feitas através da Internet e que custa cerca de 500.000 euros.
quarta-feira, 9 de agosto de 2006
Parabéns Francisco
terça-feira, 8 de agosto de 2006
Provérbios I
É daquelas coisas: uns reflectem muita sabedoria e razão; outros levam água no bico e merecem ser bem analisados; há aqueles que falam por eles mesmos e há, ainda, os engraçados.
Apesar de não serem expressões às quais tenha recorrido muito ao longo da vida, os provérbios sempre tiveram uma porta aberta no meu vocabulário e, por vezes, chegaram a mostrar-se relativamente úteis.
Por exemplo, cruzei-me, há algum tempo, com um velho raquítico que conduzia um belíssimo Porsche, novinho em folha, a 60 à hora na faixa da esquerda. Depois de fazer uma blasfémia (sinais de luzes e uma buzinadela), tive que infringir a lei e fazer uma ultrapassagem pela direita, ao mesmo tempo que abri a janela e “atirei”, alto e bom som, com o famoso provérbio “Deus dá nozes a quem não tem dentes”.
Outro exemplo, no qual penso muitas vezes, é quando sinto que existem verdadeiras desigualdades à minha volta. Claro está que a primeira coisa que me vem à cabeça é que (usando um sinónimo menos propício de ferir susceptibilidades) “quando o mar bate na rocha, quem se fecunda é o mexilhão”.
Como os provérbios são mais que muitos, decidi dar-lhes algum espaço no blog e contribuir, de alguma maneira, para a sua divulgação ou, simplesmente, para que os leitores relembrem algumas destas frases feitas. Aqui vão os primeiros:
- A boda e a baptizado, não vás sem ser convidado
- Para bom entendedor, meia palavra basta
- Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão
Os mais felizes do mundo
Diz o cientista que a Dinamarca é o país mais feliz do planeta, seguido pela Suiça e pela Áustria. No outro extremo, estão dois países africanos: o Zimbabué e o Burundi.
Neste mapa-mundo da felicidade, Portugal está a meio da tabela...
Ora, sabendo nós que a saúde no nosso país está pelas ruas da amargura, com maternidades a fechar a torto e a direito, com a manutenção das intermináveis filas de espera para determinadas intervenções cirúrgicas e com cada vez mais médicos e enfermeiros a falarem uma língua que não o Português;
Sabendo nós que prosperidade é coisa que, há já muito tempo, não se vê nas famílias portuguesas e que, bem pelo contrário, cada vez temos mais dificuldades em manter um nível de vida aceitável com os parcos ordenados que temos que gerir e esticar para chegar ao fim do mês;
Sabendo, por último, que a educação deixa muito a desejar, com níveis de insucesso escolar muito altos e grandes malabarismos em torno dos exames de acesso às universidades;
Desculpas esfarrapadas
Em jeito de conclusão, quase 90% dos alunos, com idades entre os 8 e os 14 anos, afirmam que se sentem completamente perdidos, no que toca a modos de aprendizagem, e que ninguém lhes ensina nada.
Os petizes vão mais longe, e apontam como causas a dificuldade que têm para descodificar o discurso dos professores, a ausência de métodos de estudo e a dificuldade que têm para gerir os tempos de estudo que necessitam para cada disciplina.
Ainda que reconhecendo a legitimidade do tal instituto e dos pesquisadores, aqui o Johnnyzito não está nada de acordo com essas balelas.
Que tal deixarem-se de queixumes e assumirem que esta geração passa mais tempo do que seria aconselhável no Messenger, em conversas estúpidas, e sem nexo, com gente que nem conhecem?
Que tal assumirem que estas crianças passam mais tempo do que deviam agarrados à PlayStation ou em frente à televisão a devorar porcaria, tipo “Morangos com Açúcar” ou a já famosa “Floribella”?
Que tal assumirem que são os pais que, frequentemente, têm a sua quota-parte de culpa ao deixarem crianças de 12 e 13 anos frequentarem bares e discotecas com a mesma frequência que outras gerações quando tinham 19 e 20 anos?
Deixem-se de “cenas, bués e butes lá” e eduquem esta geração como deve de ser!
segunda-feira, 7 de agosto de 2006
O verdadeiro atleta nacional
Mais um feito para o desporto nacional; um feito que se espera possa ir muito mais além, já que Obikwelu é o actual campeão europeu dos 100 metros e tem todas as condições para revalidar este título.
Mas, quem é aquele em quem depositamos (os Portugueses em geral) tantas esperanças?
O atleta nasceu a 22 de Novembro de 1978 na Nigéria, repito na Nigéria, e naturalizou-se Português em 2001. Volto a frisar: nasceu na Nigéria e naturalizou-se Português, da mesma maneira que se podia ter lembrado de naturalizar Russo ou Etíope. Ou seja, não é um verdadeiro produto nacional.
Se calhar decidiu-se por Portugal por gostar do Sporting, clube que representa. Tivemos sorte, já que não simpatizou com outros clubes de outros países, porventura bem mais apetecíveis.
Mas a vida profissional do fenómeno do atletismo nacional tem mais que se lhe diga; a treinadora do Francisco (não nos esqueçamos que o rapaz naturalizou-se Português) chama-se Maria José Martínez e é espanholita de gema. Será que o Francisco, ou o Sporting, não encontraram nenhum treinador nacional à altura do desafio?
Não sei se a situação ainda se mantém e se os treinos se continuam a realizar fora de Portugal, mas, indo um pouco mais longe no meu ponto de vista, também não entendo porque razão o Francisco teve que ir viver para Espanha para se preparar para os Jogos Olímpicos de 2004, onde teve uma actuação brilhante em defesa das cores nacionais. Será que o nosso belo país, ou o clube que representa, não tem condições para que o atleta possa treinar convenientemente?
A
pesar de toda esta prosa, ó Francisco, os meus sinceros votos de boa sorte para a prova que se avizinha.Quatro meses
Em primeiro lugar, o tempo. Nunca na vida tinha desejado que o dia tivesse mais umas horas extra, mas a verdade é que 1.440 minutos sabem a pouco.
A criança cresce a um ritmo alucinante e todos os momentos deviam ser mais longos, de modo a poder desfrutar mais dum crescimento que, tantas vezes, parece ser excessivamente rápido.
Além disso, mais umas horas de sono não faziam mal nenhum.
Em segundo lugar, as novidades. Todos os dias a bebé nos oferece algo diferente. Uma reacção, um olhar, uma expressão, uma mijadela inesperada, enquanto mudamos a fralda, ou um cheiro diferente, provocado por uma série interminável de gases que persistem em sair do seu sedoso rabinho.
Depois vêm as mudanças no dia-a-dia do casal. Tudo se altera, e passamos a viver, em grande parte, dependentes da pequena criatura que requer toda a nossa atenção. Horários é coisa que deixa de existir, pelo menos nos primeiros tempos. As mudanças de fraldas, as refeições da bebé, os arrotos e as indispensáveis birras, antes de adormecer, passaram a moldar o nosso tempo.
Mas esta retrospectiva pode resumir-se em duas palavras: alegria e felicidade.
Alegria, porque, apesar dos problemas do quotidiano, encaro a vida de uma maneira diferente, só de pensar que sou presenteado, a todo o momento, com dois enormes sorrisos: o da mãe e o da filha.
Felicidade, porque é disso que se trata quando sinto que somos uma família unida e cheia de cumplicidade, dispostos a dar e receber tudo o que a vida tem de bom para nos oferecer.
Nota:
sábado, 5 de agosto de 2006
Perguntas sobre economia
A grande maioria das pessoas não pensa, sequer, no “pé-de-meia”, quanto mais em construir fortuna (que era a pergunta).
Os sonhos da nossa filha
Dei comigo a olhar para a inocente criatura que, com um ar doce, começou a sorrir, assim que entrou num sono profundo. De repente, um grito abafado, que se prolongou durante 2 ou 3 segundos. Chegou, aliás, a abrir os olhos, como quem vai desatar a berrar sem razão aparente, para, subitamente, voltar ao tal sono profundo.
Apesar de já estarmos mais do que habituados, são estes os momentos e expressões que nos levam (aos pais) a rir que nem loucos, ao mesmo tempo que colocamos, sempre, a pergunta: que pensamentos passam por essa cabecinha e com que sonhas tu, filha?
Nota:
quinta-feira, 3 de agosto de 2006
A Cuba da família Castro
Provisoriamente, claro está, porque, a poucos dias de fazer 80 anos e visivelmente debilitado nas últimas aparições públicas que fez, a barbuda figura ainda está a pensar voltar, cheio de virilidade.
De acordo com algumas agências de notícias, a novidade apanhou de surpresa muitos cubanos, que ficaram às aranhas (uns contentes, outros desgostosos) e receosos com o futuro incerto que lhes avizinha.
Prova desta incerteza, acentuada pela circunstância da saúde do homem ter passado a segredo de estado, é o facto de muitos cubanos terem já começado a armazenar mantimentos, com medo duma crise ou dum golpe militar.
Não tenham medo, porque estas possíveis mudanças levam tempo.
Vamos às compras
Por causa dos impostos aplicados no nosso país, o português aventura-se, com mais frequência, na procura de carros, novos ou usados, noutros países da União Europeia.
Como vivo neste maravilhoso país, à beira mar plantado, onde, em comparação com outros, ganhamos substancialmente menos e pagamos substancialmente mais, estou, também eu, a ponderar ir ao estrangeiro adquirir uma viatura.
Três notas:
Primeiro, de acordo um relatório da Comissão Europeia, Portugal foi o país da União Europeia onde se registaram os maiores aumentos nos preços dos automóveis (3,6% num ano).
Segundo, como não sou rico, lá vou ter que recorrer a um crédito bancário para levar, em notas, o dinheiro necessário para a compra da carripana. Ou seja, vou reler, e ter em conta, o que escrevi no post intitulado “Já falaste com o teu banco?”.
Já falaste com o teu banco?
Agora vem à baila a notícia de que os bancos ganham milhões de euros com os arredondamentos das taxas de juro que são aplicadas aos empréstimos concedidos ao comum cidadão.
Esta notícia dá, ainda, conta de que estes arredondamentos, aplicados sempre por excesso, geram, pelo menos, um ganho anual de cerca de 70 milhões de euros, se as contas forem feitas pelo acerto mínimo de um oitavo de ponto percentual.
Parece que há, por aí, uma associação que já enviou uma queixa, devidamente fundamentada, ao Banco de Portugal, na expectativa de ver reposta uma situação que, dizem, é ilegal.
Ou seja, pretendem que, à semelhança do que já acontece na vizinha Espanha, os bancos sejam obrigados a devolver ao pessoal os juros cobrados em excesso cada vez que pagamos, por exemplo, a prestação da humilde casinha.
Estou plenamente de acordo e muito expectante, de tal maneira que vou já falar com o meu banco.
E o caro leitor atencioso deste blog… Já falou com o seu?
terça-feira, 1 de agosto de 2006
Midland
Mas, ultimamente as coisas não têm corrido bem e, depois de uma desistência, o piloto levou com uma desclassificação.
Aliás, os dois carros da equipa Midland foram desclassificados, devido a irregularidades encontradas nas asas traseiras, que oscilavam por todos os lados, levando os comissários a pensar que eram flexíveis.
Há dias e dias
Mas um olhar mais atento revela que, nos tempos que correm, há dias específicos para que possamos celebrar determinados factos, interesses ou objectos; uns mais importantes, outros totalmente irreais, estúpidos e absurdos.
Naturalmente, é importante que haja um dia mundialmente consagrado à Paz (1 de Janeiro), ao Doente (11 de Fevereiro), à Saúde (7 de Abril) ou à Família (15 de Maio).
Também são importantes os dias consagrados à Mulher (8 de Março), à Criança (1 de Junho) e ao Idoso (1 de Outubro).
Mas há coisas que não batem certo. Não encontrei, por exemplo, nenhum dia consagrado ao homem (leia-se macho).
Existe o Dia do Livro Infantil, mas não há nenhum dia do livro adulto; existe o Dia Internacional do Trabalhador (01 de Maio), mas não aparece em lado nenhum o dia do desempregado.
Há dias dedicados aos Não Fumadores (17 de Novembro), aos Enfermeiros (12 de Maio), aos Professores (5 de Outubro), ao Sol (3 de Maio), aos Canhotos (14 de Agosto), ao Relógio de Sol (21 de Junho) e à Aviação Civil (7 de Dezembro), só para citar mais alguns exemplos.
Por último, passemos aos cúmulos. O que é que a Bengala Branca fez para merecer um dia mundial?
Ou melhor... Nos Estados Unidos, o dia 8 de Maio é dedicado à não utilização de peúgas e à ingestão de uma Coca-Cola (No Socks Day e Have a Coke Day); o dia 28 de Maio é o Dia Nacional do Hambúrguer (National Hamburger Day).