segunda-feira, 31 de julho de 2006
Crianças torturadas
Profissão invejável
Para quem, como eu, gosta de carros, o documentário era perfeito, já que focava uma série de pormenores que iam desde o fabrico destas maravilhosas máquinas até aos testes realizados.
E foram, precisamente, os testes o que mais me chamou à atenção.
O senhor da fotografia chama-se Valentino Balboni e trabalha na Lamborghini desde 1968. Hoje em dia, é o chefe dos sortudos que ganham a vida a testar Lamborghinis, e já guiou mais de 80% dos carros fabricados pela marca.
Ganhar dinheiro, e não deve ser tão pouco quanto isso, para passar o dia sentado ao volante daquelas bombas. Isto é o que eu considero uma profissão invejável.
Capitalismo
Para quem não souber ou, simplesmente, queira recordar, CAPITALISMO é um regime social e económico que se caracteriza pela propriedade privada dos meios de produção e pela liberdade das pessoas para gerir os seus próprios bens com vista à obtenção de lucros e mais-valias.
Ou seja, CAPITALISTA é aquele que vive dos seus bens e dos seus rendimentos.
Há por aí alguém que não gostasse de ser, nem que fosse só um bocadinho, capitalista?
Selos de férias
O primeiro adiamento ficou, pelos vistos, a dever-se ao atraso no fornecimento dos dísticos às repartições de finanças e revendedores autorizados.
quinta-feira, 27 de julho de 2006
Ciclismo sexual?
Segundo um comunicado da equipa a que pertence, o vencedor da prova, o norte-americano Floyd Landis, acusou uma taxa invulgar de testosterona no controlo antidoping a que foi submetido no final de uma das etapas que ganhou.
Ora, para quem não saiba, TESTOSTERONA é uma hormona sexual masculina, segregada pelos testículos.
Galp vs CML
Reparei que há muito menos trânsito nas ruas da capital e, sinceramente, atribuí tal facto às merecidas férias que muitos cidadãos já estão a gozar.
Afinal, e de acordo com o que ouvi hoje nas notícias da manhã, estava enganado.
Correios, Telefones e Telegrafos, vulgo CTT
De acordo com um conhecido jornal nacional (conhecido não quer dizer que seja o mais fiável), o “Encontro de Quadros” do ano passado teve custos que ultrapassam os 900 mil euros, 670 dos quais gastos em acções de promoção e marketing.
Acredito que este evento seja, como declarou um ex-administrador dos CTT, um ponto alto na vida dos correios, mas não acredito que os CTT tenham um número tão grande de quadros que justifique alugar o Pavilhão Atlântico para realizar uma série de reuniões e palestras, misturadas com os habituais almoços, jantares e canapés a meio da manhã.
quarta-feira, 26 de julho de 2006
Divulgação II
Sou simpatizante do glorioso Benfica, admito, mas tenho alguns amigos e muitos conhecidos que são fanáticos do clube rival.
A Renault 4L, tão brilhantemente decorada, pertence a um desses fanáticos; um fanático especial que, mais do que amigo, é como se fosse meu irmão.
Lisboa sem stress?
Desde a primeira vez que vi esta publicidade às raspadinhas da EMEL que mantenho as minhas dúvidas.
Porque razão levou esta jovem as mãos à cabeça, ao mesmo tempo que, aparentemente, berra como uma louca?
- Será alegria por não ter que andar com uma pipa de moedas a pesar-lhe na carteira?
- Será desespero por já não ter que tomar o café matinal para trocar uma nota de 5 euros de modo a ter moedinhas para os parquímetros?
- Se calhar, pôs as raspadinhas no tablier do carro, não deu pelas horas que passaram e, ao fim do dia, quando ia para casa, encontrou um lugar vazio.
- Será raiva porque chegou à conclusão de que, no local onde estaciona, não há parquímetros ou, se os há, não funcionam?
- Ou será susto ao ver algum fiscal que aproveitou o facto de estar encostado ao carro, a verificar as tais raspadinhas, para fazer alguma necessidade fisiológica?
Estou, com certeza, a esquecer-me de mais algumas razões que podem levar ao comportamento demonstrado na fotografia e continuo com as minhas dúvidas. Como tal, aceito sugestões.
Um Alegre telefonema
terça-feira, 25 de julho de 2006
Mais um pobre coitado
Coitado do rapaz, tão jovem e já com a responsabilidade de gerir tamanha quantidade de notas, num mundo como o da música e do cinema que, como é sabido, é fértil em relações enganosas e pouco duradouras.
Uma Alegre reforma
Numa altura em que o governo tanto fala sobre a Segurança Social e as parcas reformas da grande maioria da populaça, eis que surge a notícia de que o deputado Manuel Alegre vai receber uma reforma de mais de 3.000 euros por ter trabalhado durante uns meses na RDP.
E nem se lembrava, segundo diz. Só se lembrou da experiência que viveu na rádio do Estado quando recebeu uma carta, à laia de prenda pelos seus 70 anos, da Caixa Geral de Aposentações, dando conta de que tem 600 contos mensais, na moeda antiga, à sua espera. Que grande chatice!
Verdade seja dita, parece ser que o poeta só vai receber uns míseros 1.000 euros porque ainda é deputado e, devido a essa qualidade, só tem direito, pelo menos por enquanto, a 1/3 da dita reforma.
Digo por enquanto, porque resta saber como será quando deixar a política. Será que passa a receber como reformado do parlamento e como reformado da RDP? E, se for esse o caso, já pode passar a receber a totalidade dos tais 3.000 euros?
Em declarações que fez, nem sei bem se a um jornal ou a uma estação de televisão, o deputado ainda tem a lata de dizer que “como antigo preso político, tenho direito a uma pensão que nunca reclamei.”
Resta saber qual o valor da pensão dos presos políticos.
É esta a merda de país em que vivemos. Quem trabalha, árdua e honestamente, durante toda uma vida para ganhar o pão do dia-a-dia e para receber uma mísera reforma, ainda tem que alimentar esta vigarice pegada.
segunda-feira, 24 de julho de 2006
Divulgação
Crédito muito fácil
São várias as empresas financeiras, algumas escudadas por instituições de maior porte e envergadura, que nos aliciam ao crédito para que possamos ter aquelas férias de sonho ou as tão desejadas obras em casa.
Com a crise que reina no país e as taxas de juro a subirem constantemente, pergunto-me se haverá muita gente a cair nesta armadilha.
Aliás, segundo consta, há já pessoas a recorrerem a este tipo de crédito para solucionarem a falta de pagamento de outras prestações anteriores.
Sinais dos tempos
Não me lembro se a notícia reflectia o que se passa no nosso país ou se comentava números além fronteiras, o que também não é de grande importância já que, mais tarde ou mais cedo e como é normal na nossa história recente, as modas estrangeiras acabam por pegar em Portugal.
O que me chamou à atenção foi o facto da violência doméstica já não ser o que era, fruto da emancipação feminina.
Hoje em dia, as moçoilas arreiam nos moços como gente grande e por dá cá aquela palha.
Um gajo quer beber uma cervejola ou ir sair com os amigos mas, se não houver consenso, ela puxa da culatra atrás e toma lá porrada!
quinta-feira, 20 de julho de 2006
Filha, mãe e pai
Desde já, e apesar da minha filha ainda ter só quatro meses, noto em mim uma predisposição para fazer o que, penso eu, todos os pais fazem: dar muito mimo e satisfazer muitas (leia-se algumas) das vontades e caprichos da criatura.
Apesar de não esperar nada em troca, fico emocionado, contente e feliz cada vez que a criança esboça um sorriso ou emite uma espécie de grunhido, como quem está a agradecer todos e cada momento que lhe proporcionamos em família.
De momento, acho que é, realmente, a melhor maneira que tem para demonstrar o sentimento que lhe vai na alma em relação aos pais.
Tenho consciência que, com o correr dos anos, muita coisa vai mudar e a cria vai desenvolver, espero que com sabedoria, a sua própria maneira de ser e de analisar o mundo que a rodeia.
Obviamente, o sentimento actual que tem em relação à mãe e a mim também se vai alterar.
Toda esta prosa para dizer que espero que a minha filha cresça saudável e com uma mente sã, e que não faça o mesmo que a anormal da fotografia.
A propósito... Foda não leva acento, sua ignorante!
terça-feira, 18 de julho de 2006
O tempo vai passando
Há uns tempos atrás, comentei que um determinado dia tinha sido o dia mais feliz da minha vida.
A caminho dos quatro meses, a pimpolha cresce a olhos vistos, cheia de energia, atenta e curiosa em relação a tudo o que a rodeia e a palrar como "gente grande".
Cada dia que passa traz novas situações e novas surpresas.
Cada dia que passa é do mais gratificante que se possa imaginar!
Pura demagogia
terça-feira, 4 de julho de 2006
A propósito do Mundial
Além do típico colorido em que o país mergulhou e das horas a fio que os diversos canais televisivos dedicam ao tema, por vezes com reportagens que não lembram ao diabo e que pouco têm a ver com o evento, a própria sociedade uniu-se à volta do denominador comúm que é a selecção Portuguesa.
Quanto a mim, apesar de não ligar muito, gosto de ver bom futebol e o campeonato é sempre uma boa oportunidade para o fazer.
No entanto, e como não aderi à SportTv, só tenho direito a ver alguns jogos, nomeadamente os da selecção Nacional.
Tenho visto que o fanatismo tem vindo a crescer à volta desta selecção. O país pára cada vez que os jogadores entram em campo e, como não podia deixar de ser, as celebrações têm sido cada vez mais entusiásticas e efusivas, chegando ao ponto de vermos mulheres totalmente nuas penduradas nas janelas dos automóveis que circulam à volta do Marquês de Pombal.
Se Portugal ganhar o campeonato, e acredito que tem potencial para o conseguir, o que é que vai acontecer ao nosso país?
Duas coisas posso garantir:
Primeiro: não me vão ver agarrado à bandeira, nem cheio de cachecois, a celebrar no meio da multidão.
Isto porque não gosto muito desses números com milhares de pessoas confinadas a espaços mais ou menos exíguos, sejam eles fechados ou ao ar livre.
Segundo: nem pensem que vão ver a minha mulher e/ou a minha filha a celebrar, seja o que fôr, tal e qual como vieram ao mundo!