segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Companhia indesejável

Num destes dias, fui almoçar, com o amigo Tango, a um dos centros comerciais da cidade e, atendendo ao volume das barrigas (a minha bem mais visível), optámos por qualquer coisa ligeira e cheia de vitaminas, numa destas cadeias de “fast food” que proliferam em cada esquina.

Estávamos, precisamente, a começar a saborear as divinais saladas quando, da mesa ao lado, surgiu o alarme… O sumo de laranja natural vinha acompanhado de minúsculas larvas brancas.

Com os pêlos do bigode eriçados, o Tango levantou-se e foi até ao balcão para pedir explicações e trocar os sumos. Até aqui, tudo normal, apesar da companhia indesejada.

O que não achámos normal foi que a menina do balcão, que parecia ser a responsável da loja, ainda perguntou se queríamos que filtrasse os sumos, especialmente depois de já ter sido avisada por outros clientes que o líquido vitamínico não estava bebível.

Onde é que está o profissionalismo desta gente? É sabido que as larvas são fonte de proteínas, mas não era mais lógico, natural e, sobretudo, ético parar de vender o sumo de laranja até ter o problema resolvido?

Nota 1 – Acredito que se tratou de um caso isolado. Daí não publicar o nome, nem a localização, do estabelecimento comercial em questão.
Nota 2 – O Tango ainda teve a coragem de, poucos dias depois, ir jantar, com a família, a outro estabelecimento da mesma cadeia. Não fosse o diabo tecê-las, não pediu sumo de laranja…

1 comentário:

Anónimo disse...

Aconteceu-me hoje exactamente o mesmo quando fui a um estabelecimento no Porto,pedi um sumo de laranja natural e já tinha bebido um bocado, quando reparo melhor ele estava com larvas brancas. Dirigi-me à menina que me serviu e disse que as laranjas estavam no frigorífico, pedi o livro de reclamações e reclamei o sucedido. Nunca na minha vida me aconteceu isto, senti um nojo terrível. Será que aquilo me fará mal?