quinta-feira, 7 de setembro de 2006

5 meses

De propósito, não publiquei nenhum post sobre a nova etapa das nossas vidas depois daquele primeiro dia da cria no infantário.

De propósito, porque a bebé é o nosso tema preferido e, com as devidas desculpas à madrinha, não pretendo maçar os leitores deste blog com posts diários sobre a cria.

Mas 5 meses são 5 meses, e a data merece um apontamento especial.

Em relação à vida no infantário, a pequena criatura tem demonstrado estar muito à vontade. Na realidade, é com enorme satisfação e orgulho que ouvimos os comentários e elogios das educadoras em relação à nossa filha. E não há nada como ver um enorme sorriso naquela carinha bochechuda cada vez que a vamos buscar ao fim da tarde.

A bebé faz 5 meses e, tal como já nos tinham avisado, o ritmo das nossas vidas tem sido uma verdadeira loucura, apesar das noites bem dormidas. Uma verdadeira loucura com os horários do banho e das refeições, com as mudanças, tantas vezes inesperadas, das fraldas, com a luta que a cria persiste em ter contra o sono e com o choro birrento que, por vezes, incomoda por não sabermos o que é que a bebé quer.

Mas há sempre qualquer coisa que se sobrepõe às adversidades deste ritmo alucinante. As expressões da cria, associadas ao olhar carinhoso e ao sorriso constante, as brincadeiras e a interacção existentes mostram que a bebé está feliz e, para nós, isso é o que há de mais importante.

Para memória futura, aqui ficam alguns dados relevantes:

- A cria já começa a aguentar ficar sentada sozinha e mostra uma grande tendência para começar a gatinhar.

- Os primeiros dentes apareceram, muito sorrateira e rapidamente.

- A transição para as papas e sopas decorreu sem sobressaltos e, apesar de algumas expressões de arrepio em relação a alguns dos novos sabores, a coisa até correu melhor do que esperávamos.

- Durante o banho, a cria adora sentir a água do chuveiro a fazer-lhe cócegas na barriga.

- O “palranço” é cada vez maior e mais diversificado, como quem tem grandes conversas com quem a rodeia.
- O tal cheirinho divinal proveniente dos gases emanados, a que tantas vezes me refiro, está cada vez mais pestilento e hediondo.

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