terça-feira, 8 de agosto de 2006

Provérbios I

É daquelas coisas: uns reflectem muita sabedoria e razão; outros levam água no bico e merecem ser bem analisados; há aqueles que falam por eles mesmos e há, ainda, os engraçados.

Apesar de não serem expressões às quais tenha recorrido muito ao longo da vida, os provérbios sempre tiveram uma porta aberta no meu vocabulário e, por vezes, chegaram a mostrar-se relativamente úteis.

Por exemplo, cruzei-me, há algum tempo, com um velho raquítico que conduzia um belíssimo Porsche, novinho em folha, a 60 à hora na faixa da esquerda. Depois de fazer uma blasfémia (sinais de luzes e uma buzinadela), tive que infringir a lei e fazer uma ultrapassagem pela direita, ao mesmo tempo que abri a janela e “atirei”, alto e bom som, com o famoso provérbio “Deus dá nozes a quem não tem dentes”.

Outro exemplo, no qual penso muitas vezes, é quando sinto que existem verdadeiras desigualdades à minha volta. Claro está que a primeira coisa que me vem à cabeça é que (usando um sinónimo menos propício de ferir susceptibilidades) “quando o mar bate na rocha, quem se fecunda é o mexilhão”.

Como os provérbios são mais que muitos, decidi dar-lhes algum espaço no blog e contribuir, de alguma maneira, para a sua divulgação ou, simplesmente, para que os leitores relembrem algumas destas frases feitas. Aqui vão os primeiros:

- A boda e a baptizado, não vás sem ser convidado
- Para bom entendedor, meia palavra basta
- Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão

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